procurava no palpar se a outra metade ali ainda estava
o teto-céu, se dividira em linhas retas e diretas
Noutro lado da cama, continuava intacto
o vazio, o luto inflado de água
Sorriu, chorou, piscou e nada
Reações sem sentimentos e sabores agres
Repetiu em silencio, que daquilo, nada mais entendera
Eis que viver, de rotina, é coisa pra freira
Que na sua fé quer viver o amanhã e no amanhã ter fé pra vida inteira
Fez um desejo de novo e calou
Amargou uma felicidade
Sorriu pra uma desgraça
Aqueles sentimentos tortos eram seus, mesmo que não servissem mais pra nada.
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